sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Dia 24/11/14 visitaremos a exposição Kumbukumbu!




África, Memória e Patrimônio


Kumbukumbu: Palavra da língua swahili que pode ser traduzida por memória e patrimônio.


O trono de um rei Daomé, dado de presente a D. João em 1810, e objetos ritualísticos confiscados pela polícia, quando as práticas do candomblé eram proibidas no Rio de Janeiro, integram a exposição Kumbukumbu – África, Memória e Patrimônio, aberta ao público em 14 de maio de 2014, na Quinta da Boa Vista, Rio de Janeiro.

A exposição permanente apresenta 185 objetos do acervo de 700 peças pertencentes ao Museu Nacional/UFRJ, trazidas de diferentes partes do continente africano, entre 1810 e 1940, e acrescida de outros que pertenceram ou foram produzidos por africanos ou seus descendentes diretos no Brasil, entre 1880 e 1950. A nova exposição traz a público um pequeno tesouro escondido por muitos anos.

Os visitantes poderão contemplar, ainda, parte da coleção da antropóloga Heloisa Alberto Torres (1895-1977), diretora do Museu Nacional entre 1940 e 1950, com objetos adquiridos nas principais casas de candomblé do recôncavo baiano. O destaque desta coleção são os alaka, tecidos africanos feitos em tear e trazidos da costa ocidental para o Brasil.

A palavra Kumbukumbu, que dá nome à exposição, tem origem na língua swahili usada para objetos, pessoas ou acontecimentos que nos fazem pensar sobre o passado. Alerta sobre a dimensão do passado que abre um caminho para o futuro, destacando a ideia de memória e o patrimônio.

ÁFRICA
A África hoje é um continente que abarca 30 milhões de quilômetros quadrados distribuídos em 54 países e nove territórios, com mais de um bilhão de pessoas falando cerca de mil diferentes línguas. O continente tem riquezas incalculáveis em diamantes, petróleo e diversos minérios cuja exploração contribui para os maiores contrastes econômicos e sociais do mundo.

Desde a antiguidade a África integrou as mais longas e importantes rotas comerciais e através delas entrou em contato com povos e culturas distantes. No século VII as caravanas árabes trouxeram o Islã para o norte da África; no século XV os cristãos chegaram à costa atlântica e a partir do final do XVII o crescimento do comércio atlântico de escravos levou à maior migração forçada da história moderna. A expansão colonial europeia sobre a África nos séculos XIX-XX rompeu a dinâmica histórica africana e estabeleceu novos padrões políticos e econômicos sustentados pela força militar, pelas alianças do poder colonial com elites africanas, e pela implantação de padrões europeus de vida moderna. Em meados do século XX os vitoriosos movimentos de independência começaram a mudar esse panorama, mas ainda hoje os países africanos enfrentam o desafio de vencer a pobreza, construir nações multiétnicas, multireligiosas e ao mesmo tempo democráticas e abertas às novas tecnologias e à globalização.

A coleção que o Museu Nacional/UFRJ expõe não abarca a diversidade do continente africano. A maioria dos objetos data do século XIX, quando os países modernos ainda não existiam. Muitos deles foram recolhidos junto a povos que nunca tiveram contato histórico com o Brasil, outros estão relacionados à escravidão e à diáspora africana no Brasil. Todos fazem parte de um tempo que já passou e nos ajudam a conhecer o passado e a dar às pessoas e povos aos quais pertenceram um lugar na História.
Trata-se de uma seleção de objetos trazidos de diferentes partes do continente africano entre 1810 e 1940, acrescida de objetos que pertenceram ou foram produzidos por africanos ou seus descendentes diretos no Brasil, entre 1880 e 1950.

PASSADO E PRESENTE

Os africanos estão hoje integrados ao mundo moderno, mas ainda preservam hábitos, crenças, técnicas de produção e rituais muito antigos. Os objetos expostos pelo Museu Nacional/UFRJ falam do passado e de como esse passado marca profundamente a história dos países africanos atuais. 

A África é e sempre foi um continente multiétnico, multirreligioso e poliglota. Os movimentos migratórios, a ocupação colonial e, posteriormente, os movimentos de independência levaram a uma divisão do território africano que não correspondia a essas fronteiras múltiplas e diferentes. Com isso, surgiram conflitos que se perpetuaram em guerras e outras formas de violência. 

Em meio a tantos povos e línguas e em um continente tão vasto, os africanos combinam suas diferenças com práticas e costumes hoje generalizados por todo o continente. Os instrumentos musicais e os ritmos são, talvez, os mais fortes exemplos da circulação de bens culturais dos povos africanos.

AFRICANOS NO BRASIL

A presença de africanos e de seus descendentes no Brasil está marcada pela violência da escravidão e do pós-abolição. Na virada do século XIX para o XX os velhos africanos e seus descendentes nascidos no Brasil tiveram na religião um forte elemento aglutinador.
No Rio de Janeiro esses núcleos eram conhecidos como zungus, casas de dar fortuna ou candomblés, onde se cultuavam inkices (bantu), orixás (yorubá) e voduns (jêje-mahi). As casas eram invadidas e tinham seus objetos rituais confiscados e levados às delegacias como provas materiais da prática de rituais alegadamente proibidos. Os frequentadores dessas casas eram perseguidos pela polícia e presos.

Sabendo da existência desses objetos no depósito da Polícia, o então diretor do Museu Nacional, Ladislau Neto, interessou-se por eles e passou a pedir que os enviassem para estudo. Desde então o Museu Nacional preserva uma variada coleção de objetos que guardam as antigas técnicas de metalurgia e o conhecimento da arte da escultura em madeira, exemplos materiais das práticas religiosas dessa última geração de africanos e de seus descendentes diretos.

A COLEÇÃO HELOISA ALBERTO TORRES

Entre 1940 e 1950 Heloisa Alberto Torres (1895-1977), então diretora do Museu Nacional, fez pelos menos duas viagens à Bahia, de onde trouxe uma importante coleção de objetos adquiridos nas principais casas de candomblé do recôncavo baiano.
Dentre os objetos de maior destaque da coleção estão os alaka, tecidos africanos feitos em tear e trazidos da costa ocidental para o Brasil, sob encomenda, e aqui conhecidos como panos da Costa. Outro destaque é a coleção de orixás esculpidos em madeira, obra do artista popular Afonso de Santa Isabel. 

KUMBUKUMBU

Kumbukumbu é uma palavra da língua swahili usada para objetos, pessoas ou acontecimentos que nos fazem pensar sobre o passado. Kumbukumbu nos alerta sobre a dimensão do passado que abre um caminho para o futuro por isso é usada nos museus para destacar a ideia de memória e o patrimônio.
O swahili é uma língua amplamente falada na África oriental e sul que resulta de uma mistura do árabe, línguas estrangeiras e nativas. Por sua flexibilidade tornou-se a principal língua de interação dos povos no interior do continente africano.

SERVIÇO

Exposição Kumbukumbu – África, Memória e Patrimônio (exposição permanente)
Museu Nacional/UFRJ
Quinta da Boa Vista – Bairro Imperial de São Cristóvão – Rio de Janeiro
Aberto de terça a domingo das 10 às 17 horas, e segundas das 12 às 17 horas
Ingressos: R$ 6 (inteira) e R$ 3 (meia)
Gratuidade: crianças até 5 anos e portadores de necessidades especiais
Telefone: 21 3938-6900
www.museunacional.ufrj.br

terça-feira, 11 de novembro de 2014

LIVRO Sou Um Jovem Escritor Brasileiro

LIVRO Sou Um Jovem Escritor Brasileiro: Participe da minha vaquinha!


            Olá pessoal,



A turma 502, do 5º ano da ESCOLA ESTADUAL MUNICIPALIZADA OSWALDO CRUZ, em Duque de Caxias, escreveu o livro "Sou um jovem escritor brasileiro" com coletânea de poemas escritos e digitados pelos alunos, e precisamos de sua ajuda para publica-lo.
Abaixo segue o link do vakinha.com, para aqueles que puderem nos ajudar a realizar esse sonho de nossos alunos.



 É fácil e rápido! Colabore!






LIVRO "Sou Um Jovem Escritor Brasileiro"

Olá pessoal,

A turma 502, do 5º ano da ESCOLA ESTADUAL MUNICIPALIZADA OSWALDO CRUZ, em Duque de Caxias, escreveu o livro "Sou um jovem escritor brasileiro" com coletânea de poemas escritos e digitados pelos alunos, e precisamos de sua ajuda para publica-lo.

O orçamento para uma tiragem mínima de 250 exemplares ficou em R$ 3.000,00.
Por isso pedimos a colaboração de todos para divulgarmos esse projeto e conseguirmos parceiros nessa caminhada.

Abaixo segue o link do vakinha.com, para aqueles que puderem nos ajudar a realizar esse sonho de nossos alunos.

http://www.vakinha.com.br/Vaquinha.aspx?e=318439#.VGKWP_VkzVU.facebook

 É fácil e rápido! Colabore!







sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Poema espontâneo

Como Solzinho está escrevendo!


Estudar

Ler é muito bom
Algumas pessoas
Tem esse dom.

Estudar faz bem
Aprender
O ABC também

Gosto de fazer poemas
Textos
E resolver problemas.

Contar 1,2,3,...
Tudo de novo
Mais uma vez.

Tem o m.m.c. e  m.d.c.
Isso é difícil
Pode crer.

Aprender eu quero
Para que possa
Prosperar.



Kassiane Xavier

Premiação no I Prêmio Museu Light da Energia

22 de outubro Dia de muitas emoções e surpresas, pois foi o dia da premiação I Prêmio Museu Light da Energia.
Os corações estavam mil por hora, até o momento do anúncio que nos surpreendeu com o 1º Lugar.

Esse momento importante para nossa história escolar foi organizado com facilidade, pois o ônibus enviado pelo Museu da Light, chegou cedo, os alunos receberam um lancha maravilhoso, que repetiram inclusive, e o show fantástico do MadScience com os cientistas malucos.
Por isso agradecemos aos organizadores do Museu Light da Energia pelo dia fantástico!


















Poema espontâneo

Nossa aluna Luana Silva destaca-se por suas produções espontâneas e emocionantes!


 Ao Museu Naval

Com o Museu Naval
Vou querer o bem
Sem esquecer.

O Museu Naval
Fez explicações
Dos barcos e navios
Que os portugueses
Faziam navegações.

O Museu Naval
Explicou bastante
Agradeço
Pelo acolhimento.

Por isso fiz esse poema
Para agradecer mais uma vez
Aos tios e tias
Que nos ensinaram
Mais uma vez.

Luanca Silva da Turma 502

Professora Bianca Maia

Feedback da visita ao Museu Naval

Nossos alunos com sempre mostram como extraordinário podem ser suas observações e registros sobre o conhecimento. Em feedback da Visita ao Museu Naval, os alunos escreveram em conjunto um poema de agradecimento a esse momento marcante em nosso ano letivo.


Museu Naval

Obrigada Oficial
por me convidar
Ao Museu Naval.

Obrigado
Pela história
Vou guardar na memoria.

Agradecemos
Pela paciência
E pela consciência
De tentar nos ensinar.

Adoramos aprender a história
Da vinda dos portugueses ao Brasil
E como nos mostrou
O uso das especiarias
E a importância do pau-brasil.

Os seus barcos navegando
Acabando com as guerras
Para libertar o povo
Para andar em suas terras.


Todos nós gostamos
De seu projeto
No Museu Naval
Foi muito especial.

Os seus barcos a vela
Que não podemos usar
Mas sim
Recordar.

Obrigado.

Alunos da Turma 502
Professora Bianca Maia